terça-feira, 25 de outubro de 2011

SÓ PODE TER SIDO UM ANJO!

Em um dia de lazer, fui convidado para escalar a pedra da Gávea. Era um dia lindo, céu completamente azul, sol a pique, um calor de verão prá ninguem botar defeito. Rumamos eu, Edson, Mahmud e Sávio,  a mesma equipe que um mês anterior, escalara a "pedra do Sino" em Teresópolis cidade serrana; episódio este que postarei em outra ocasião.
Levamos alguns mantimentos, agua em abundância pois o percurso era longo e cansativo, requerendo da equipe muita disposição e força para chegar ao topo da montanha. A subida íngrime, era liderada pelo Edson, que já havia realizado em outra ocasião. Num certo estágio da escalada me deparei com uma certa dificuldade de ultrapassagem, ficando mais receoso de prosseguir o local era chamado de CARRASQUEIRA, havia me informado sobre este local e temia dar continuidade ao percurso.
Obs: Meses antes, neste local, um jovem de 16 anos havia caído e morrera de traumatismo crâniano. Edson nosso guia não havia levado nenhum tipo de segurança para minha surpresa, nenhum tipo de corda ou equipamento de segurança havia em nossas bagagens, foi quando decidí ficar e aguardar o retorno deles que na empolgação já haviam passado o tal obstáculo.
Fiquei para trás, abandonado feito cão vira lata quando caí de caminhão de mudança...
Observando cada um que passava por aquela pedra de difícil acesso, analizava como poderia eu escalar o obstáculo na minha frente. incomodado pela gozação que iria sofrer por parte dos amigos que com certeza já estavam curtindo o visual lá de cima, decidí então romper com o medo e enfrentar o desafio. Foi quando sózinho criei coragem e subi, dando início a um martírio que me esperava! Quando bem no meio da montanha olhei para baixo e pude perceber o quanto alto estava, e detalhe sem nenhuma proteção; (imaginem um prédio de 12 andares e voce pendurado sem nada para te amparar se cair!!!). Foi quando a pane bateu, meu coração acelerou, disparou e pude perceber o quanto perto da morte estava, mais por causa do pânico que se abate na hora do perigo; que loucura!!!
Nesta hora de sofrimento, coração gelado, tudo para na tua frente, e como um filme de sua vida passa ligeiro em sua mente, eu alí TRAVADO, sem qualquer força para iniciar uma tentativa ...
Quando do nada, da parte de cima da rocha, um homem muito forte, o que me marcou foi que ele era diferente do que já ví nas academias da vida, se colocou ao meu lado e começou a me mostrar como sair daquele momento muito difícil.
Me orientou de forma que ficou fácil escalar o obstáculo, ele tinha em volta de seu pescoço muitas cordas, e falou, orientou e ... sumiu! quando olhei para agradecer cadê o homem!
Viajei no visual lá de cima da pedra, como é lindo o Rio de Janeiro, que vista maravilhosa pude desfrutar. Quando cheguei em casa ao tomar meu banho, aí que a ficha caiu, de onde saiu aquele homem...  

TUDO POR CAUSA DE UMA MULHER!

Na trajetória do meu ministério um certo dia acordei com o desejo muito forte, desses que nos tira da cama a todo vapor, Deus fez brotar naquele dia o desejo de sair estrada fora com minha equipe e nossa aparelhagem de som e rumar para um destino qualquer com um objetivo de falar aos moradores da terra sobre o plano da salvação. Então foi o que fiz, acordamos muito cedo, o dia ainda não havia clareado e nós já estávamos todos prontos para a partida que seria muito longa com certeza.
Meu foco era atingir o maior número possível de pessoas com a mensagem do evangelho (as boas novas), nosso destino era chegar ao estado de Minas Gerais e anunciar aquele povo que só através de Jesus o homem é completamente realizado.
 Sobre pregar esta mensagem, nosso grupo era bem afiado, pois diariamente fazíamos isto com muita dedicação e garra. Já na estrada podia sonhar com as almas sendo ceifadas para o reino de Deus, a medida que os quilômetros passavam íamos completamente realizados pois estavamos fazendo justamente aquilo para o qual fomos chamados, alias fazer o bem não tem preço que paga.
Era um dia muito especial para todos nós que rumavamos na certeza de que a colheita seria farta.
Ao chegarmos em uma cidadezinha fronteira com Minas Gerais contemplamos uma feira livre e já a todo vapor desmontamos a aparelhagem e começamos um big ar-livre, com tudo que tem direito, e como sempre acontecia nos nossos trabalhos diarios.
Só que naquele dia, observamos um povo indiferente a nossa mensagem, todos os ouvintes estavam distantes e desconfiados, por mais que convidávamos mais distantes estavam.
Quando fiz o apelo para a oração final. apenas um senhora se aproximou da roda e veio para receber a oração final, quando começamos a orar! esta possessa cai em nossa frente completamente oprimida e assim é liberta de todos os espíritos que atormentavam. Os moradores daquele lugar distantes de nosso ar-livre observavam todo o movimento da equipe e desconfiados não demonstraram nenhuma vontade de aproximação.
Após sua libertação a senhora nos relatara que um dia antes, sentiu forte desejo de se jogar da ponte que ligava a estrada a cidade, (obs: em toda cidade de interior existe uma ponte de ligação), e nesta cidade onde estávamos ela desejara tirar a própria vida um dia antes, devido a forte opressão que sentia por parte dos espíritos málignos que a acompanhavam. Jesus botou todos prá correr naquele dia...
Aconselhamos ela a voltar para sua igreja pois já havia frequentado uma e assim fomos para outro trabalho no desejo de realizar mais e mais trabalhos evangelísticos. Quando nos depararmos com a próxima cidade já era no período da tarde e para nossa surpresa a cidade estava completamente vazia, sem uma alma se quer! cidade fantasma! sem vida nenhuma, fomos a outra e a mesma coisa, partimos para a próxima e nada!
Resolvemos então a voltar e seguir para teresópolis, quando chegamos a praça principal, montamos a aparelhagem de som e nesta época ainda não tínhamos nosso possante gerador... que só foi comprado depois deste episódio.
Pedimos energia a um e negaram, a outro tambem, ninguem nos cedeu a tal energia para a realização do trabalho evangelístico, talvez por represália da igreja católica que alí existia no fundo da praça, eu calculo que este foi o motivo.
Desmontamos toda aparelhagem tristes e mesmo assim não desistimos, dei uma sugestão: Vamos para Piabetá, pois já havia feito alguns ar-livres alí e tinha um ponto de energia cedido por um camelô, vamos! na descida da serra e alí a gente faz o trabalho.
O local que muitas vezes fora por nós visitados quando ao errar a entrada fui perceber que já estava na nossa cidade de Duque de caxias, foi quando percebi, já estava no meu estacionamento soltando o reboque e dispensando a equipe para retorno de suas casas.
Quando cheguei em casa totalmente arrasado por não ter atingido o objetivo, pelo qual tinha posto no coração quando havia saído pela madrugada, foi quando bem nítido e sem nenhuma dúvida ouví a voz do Espírito Santo dizendo assim:
  Ei moço, o por que da tal tristeza!!! aí a minha resposta... meu trabalho não foi o desejado, cadê as muitas vidas que seriam salvas! cadê as multidões...
Aí o Espírito de Deus! Ei, ei, ei  ...
Fui Eu quem te levou naquele lugar, foi Eu! tudo por causa daquela MULHER!!!
aÍ então pude ENTENDER UMA GRANDE LIÇÃO...
Não é a quantidade que vale prá Deus e sim o indivíduo, a pessoa.
Uma vida vale mais do que o mundo inteiro.
QUE LINDA LIÇÃO EU APRENDÍ NAQUELE DIA.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

QUEM ÉS TÚS!

Certa vez comprei uma kombi através de alguns recursos e ajuda de poucos irmãos, numa campanha que apresentei ao grupo de mantenedores dos trabalhos de rua.
Era o nosso meio de transporte para os evangelismos e viagens missionárias.
 Quando não pilotava, deixava o Vieira conduzir o veículo para os destinos traçados, pois ele era o mais velho da turma, não só de idade como tambem de minha confiança. Quando o Marinho apareceu no meio do grupo, que já existia, senti um certo tipo de ciúme por parte dos demais integrantes da equipe, era uma ciúmada! até por que Marinho agora era o caçula do grupo e tinha sempre minha atenção em todos os sentidos, estava sempre ensinando a ele como era o comportamento de uma pessoa nova convertida. Sempre que íamos em qualquer lugar Marinho se colocava sempre ao meu lado no banco da frente da Kombi, e ainda curtia com todo mundo dizendo: SÓ VOU, SE FOR DO LADO DO PASTOR!
Isso causava uma revolta nos demais da equipe! achando ele ser sempre privilegiado pela posição que ocupava (coisas de crianças), então Marinho sempre estava lá no banco da frente ao meu lado.
Certa vez fomos viajar para Aperibé numa viagem missionária, época de carnaval, Marinho recém convertido, onde morava não podia voltar por que lá era o "bola da vez", tava pedidão, então quando foi entrar na Kombí, o Davi (tecladista) já havia tomado posse do lugar e todos já embarcados na espera pra ver se ele entraria no banco de trás!.
Vamos Marinho? vamos embora!, ele se recusava entrar!
Só vou se for do lado do pastor! assim não querendo ir para tal viagem, malas na mão em pé do lado de fora do veículo. Vamos entra? Todos na expectativa de seu embarque; e nada, só se for do lado do pastor, a paciência indo embora demos uma volta no quarteirão e eu preocupado em deixa-lo sózinho naquele período de carnaval, e ele se perder de novo, dar uma recaída e voltar prás drogas. Então ele no ponto de onibus! paramos a Kombi e nada, e ele não entrou, fomos embora sem ele, e por tal rebeldia acabou ficando...
Numa outra ocasião quando voltávamos de um evangelismo de uma cidade chamada Mauá, o comentário foi feito por parte de Manacés baixista do metal do santuário, (grupo de rock que sempre me acompanhou nos trabalhos de rua) sobre o episódio da tal viagem, que ele não foi... só porque não viajou do meu lado.
Vieira ía dirigindo a Kombi, eu no meio e Marinho como sempre do meu lado direito. Bem como pude relatar, eu estou no MEIO, entre Vieira e Marinho, acho eu, que Manecés quando comenta o tal episódio já foi com a intenção de provocar! uma pimentinha no ambiente, uma discussão...
 É Marinho tú não viajou naquele dia, né? Só porque não foi do lado do pastor!
 Aí Marinho todo posudo solta: É não fui e não vou!
Só vou se for do lado do pastor, Vieira enciumado, ficou roxo de raiva! Deu um grito que assustou a todos, inclusive até eu que estava do seu lado, que grito!!!
QUER VER, COMO PARO ESSE CARRO E TE COLOCO LÁ ATRÁS?
Todos atônitos e boquiabertos com tal descontrole por parte dele, afinal estávamos voltando de um trabalho espiritual onde alcançamos êxito, vidas foram salvas, e com certeza o inimigo não estava nada satisfeito com nosso resultado, no final de um dia inteiro de almas ceifadas do inferno...
Que comportamento estranho! que do nada tomou conta do ambiente que tínhamos até então, foi quando derrepente surge a resposta do Marinho:
Detalhe que não posso esquecer de narrar, quando o Vieira grita e diz: e te coloco lá atrás...
fica um silencio sepulcral, tudo para, todos sem ação, eu branco não esperava aquela atitude...
QUER VER COMO PARO ESSE CARRO E TE COLOCO LÁ ATRÁS!!!
Resposta do Marinho: QUEM ÉS TÚS
Meu Deus! quando ele respondeu desta forma, confesso; acho que foi o dia que eu mais rir na minha vida... me deu uma crise de riso, em todos, inclusive no próprio Vieira, quebrou todo aquele ar de rivalidade, ciúme, guerra que havia dentro do veículo, tudo por causa da resposta tão bem colocada por parte do inteligentíssimo Marinho...
 QUEM ÉS TÚS. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que saudades! daqueles dias... muitas risadas com Marinho Cardoso.

domingo, 16 de outubro de 2011

O CAVANHAQUE DO PASTOR

Quando fui pregar nos Estados Unidos da America, conheci o pastor Fernando da Igreja Presbiteriana Brasileira e o seu grupo jovem bem dinâmico e assim criamos um elo de amizade muito forte ao ponto de um intercāmbio deste amado pastor ser uma realidade e sua chegada em minha casa foi de uma expectativa muito grande. Nesta época Marinho ainda morava  com agente, quando o pastor Fernando hospedado em minha casa, descendo do segundo andar não sabia que aquele jovem assentado no sofå da sala era um membro da nossa familia, ao descer do andar de cima se depara com Marinho, que ao vê-lo foi logo dizendo:
 Hå poder, que é isso pastor, que CAVANHAQUE é esse! eu usava um desse quando era do mundo, tá com a cara suja, parece até que comeu um passarinho e deixou as asas  de fora, criticando o visual do pastor Fernando, e detalhe sem o conhecer.
Neste momento equivocadamante o Pastor Fernando volta ao seus aposentos e raspa todo o seu cavanhaque, tirando assim seu visual alá "Dartanhã", pensando em não escandalizar a igreja que iria conhecer até então, e que a doutrina da igreja fosse rígida neste aspecto, para nåo entristecer os irmãos, tomou tal decisão precipitada no meu ponto de vista.
 Quando Marinho olhou e viu o pastor de cavanhaque raspado, foi logo dizendo: Hãn agora sim!, agora tá com cara de crente!, tá com cara de otário, igual a minha, tem que usar assim, igual a minha, raspadinha feito bumbum de nenem. Até então eu não tinha chegado em casa, quando tal fato aconteceu, foi quando fui saber pelo pastor Fernando o fato ocorrido, então demos muitas risadas. Como tú vai cair numa dessa Fernando...
Acreditar no que o Marinho diz, isso é o maior zoador da face da terra!
 Agora Fernando de visual novo e cara lisinha vai pregar na minha igreja, por acreditar nas histórias de Marinho Cardoso.
Marinho: Crente tem que ter cara lisa, BUMBUM DE NENEM, cara de otário igual a minha, olha só que cara de otário que eu tenho.   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

DANÇARINO! HÁ PODER.

No dia da nossa gravação na tv bandeirantes no programa matinal do Pastor Washington da Assembleia de Deus, quem foi dirigindo o veículo, foi um amigo do Marinho no seu próprio carro, ele era um irmão moreno escuro lembrava um pouco um dos irmãos do Michael Jackson no tempo dos anos 70.
Gravamos todos os períodos desejados pelo pastor, eu gravei sózinho, Marinho gravou seu testemunho, gravamos juntos como nos conhecemos e minha ajuda a ele na sua recuperação, mas ainda sobrara um tempo bom para mais uma gravação pois os programas gravados entraríam na semana seguinte ao ar.
Quando não tínhamos mais opções de gravação o pastor Washington perguntou: É não temos mais o que gravar, né?
Quando olhando pro nosso motorista que por ali passava, perguntou: O irmão não tem um bom testemunho pra contar! o que o irmão foi antes de se converter?
Ele, nem pensou duas vezes, encarando uma oprtunidade tambem de aparecer na telinha disse todo empolgado: Tenho sim, tenho sim!
eu fui DANÇARINO.
Aí entra o Marinho na conversa: (Essa cena, se eu pudesse eu gravava com uma filmadora e mandava pro Faustão). HÁ PODER! DANÇARINO, é mole Deni!
Olha em seguida o que ele diz ao seu amigo:
Volta pro mundo, MATA alguém! e... depois vem aqui contar testemunho! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
DANÇARINO!

sábado, 15 de outubro de 2011

HOT DOG?... HOT DOOL?

Uma vez estávamos indo gravar um programa evangélico na rede bandeirante do pastor Washington, pastor da Assembleia de Deus, programa de tv, só de testemunhos de transformação de vida, isso era bem cedo, dentro do meu carro quando Marinho no caminho foi abrindo o coração e relatando seu orgulho agora de ser um CRENTE em Jesus e suas façanhas já no meio evangélico!
Olha só o fato cômico:
Pô Deni,(como ele me chamava), alias lá em casa ele mudou o nome de todo mundo; o meu de Dennys pra DENI, da Eliane pra LILI, da Vivi prá BIBI, do Vinícius pra MITOS; todos nós, tivemos os nomes trocados; e até hoje tem pessoas mais próximas de nós, chamando agente assim, acreditem se quizer! Voltando ao assunto...
 Diz Marinho: Deni; Voce crêr que no meio do evangêlico (termo que ele sempre usava, quando se referia ao convívio do povo da igreja), existe alguem que é mais famoso que eu? em tão pouco tempo!
Porque Marinho?, eu dando corda pro papo, dando asas pra sua imaginação; (eu já não gostava disso...,né!!!), só Deus sabe! como me divertia com tanta... kkkkkkkk
O porque desta pergunta Marinho!
Voce sabe, eu já saí em cinco revista (os S dos plurais; por ele eram sempre comidos) 5 revista, já saí em vários jornal... e a nesta altura estávamos, no carro ele do meu lado, na linha vermelha, na altura da favela da maré...
Agora minha cara só falta aparecer naqueles HOLT DOL, o que? respondi eu, Hot o que?
Lá!, aponta ele para os cartazes enormes, no pé da via expresso. Hot o que?
Lá não é HOLT DOL, ameaçei a dar uma gargalhada, mais me segurei...
É HOT DOG? pergunta ele na maior inocência...
 OUTDOOR seu...
 respondo; aí ele: CARAMBA NÃO DOU UMA DENTRO!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O JEJUM E O PASTEL

Certo dia Marinho chega lá em casa e me relata o seguinte fato: Pô Deni tinha que vê o inimigo usando minha mãe!
Respondí, que isso! Marinho isso não se fala... (sempre corrigia ele, ensinando)
Olha o relato hilário dele.
Hoje decidi que iria fazer um junjum (como ele chamava jejum) até as 17:00hs, quando faltavam 10 minutos minha mãe aparece com uma bandeja cheia de pastel, bem na minha frente. Peguei o pastel e fiquei encarando o relogio; e nada de dá a hora, pô Deni parecia uma eternidade aqueles 10 minutos finais, então não aguentei... dei uma DENTADA no pastel!
É mole Deni? É coisa do inimigo, né irmão!!! só pra quebrar o junjum.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O CARECA LIBEROU!

Toda terça-feira dia de ar livre no centro da cidade, quando terminava tudo, nós não retornávamos para nossa cidade de origem, o dia era mais extenso, só encerrava as atividades lá prás 10 horas da noite, pois emendávamos com o trabalho realizado no teatro da praia em Copacabana, nesta época o teatro ainda nem pertencia a Igreja Maranata, nós do grupo de evangelismo de rua íamos direto para o teatro ajudar a Igreja Sara Nossa Terra, onde levávamos nossa aparelhagem de som, pois o som da igreja que começára uma nova frente de trabalho em Copacabana era precário, então unia o útil ao agradável, eles usavam nosso equipamento e no final nos davam uma ajuda de custo para a realização dos trabalhos de rua. Uma mão lavava a outra, então; o responsável pelos recursos da igreja, digo o irmão que liberava a tal verba no final do culto! vou descreve-lo para os leitores, pois faz parte do enrredo deste conto para maior compreensão, ele era careca na parte superior da cabeça e na parte debaixo, cultivava uns cachos até os ombros, tipo Falcão, meia direita, ídolo da seleção trí campeã de 70, dá pra vislumbrar o visual do ricaço que liberava a verba!
Quando saí de casa pra ir para o ar-livre com o Marinho, alertei-o com a seguinte frase:
Hoje quado eu terminar o louvor no teatro, vou sair sem que ninguem perceba, vou sair de fininho porque vou levar o Vinícius no MARACANÃ, nesta época meu filho era pequeniniho e eu tinha prometido a ele que levaria ele ao estádio do Maracanã, era um jogo de libertadores Flamengo x Gremio, disse pro Marinho, ninguem precisa saber este nosso segredo valeu!
Olha a resposta do mula: Pode deixa tá comigo tá com Deus!
Deixei-o na responsabilidade de deixar as irmãs ,"AS MINAS" (forma como ele as chamava), no ponto de ônibus como de praxe, e retornar pra Caxias com os equipamentos...
No dia seguinte ele acorda e me relata os fatos ocorrido após minha saída do teatro.
Pô Deni, (como ele me chamava), ontem deu maior bolo doido lá no teatro!
Eu; o que aconteceu?...
Promete que não vai brigar comigo?
Diga o que aconteceu! Promete! (pois ele queria de tudo menos perder minha amizade).
 Tá bom prometo; não vou brigar!
Olha o que ele me  contou...
Quando terminei o louvor e saí, a pregadora da noite, era a esposa do pastor presidente Robson Rodovale, então a pregação se estendeu até dá o horário das irmãs pegarem o último onibus lá na Praça XV, pois moravam em São Gonçalo, então Marinho contando; cheguei lá no irmão da verba e expliquei a situação, ele entendeu e me autorizou ir retirar os equipamentos um a um sem muito estardalhaço...
Marinho sobe no palco no meio da pregação, pelo corredor central, ele sempre usava minhas botas de couro de bico fino fazendo o maior toc- toc -toc e o tablado era de madeira que conduzia ao palco, tirando a atenção de todos os presentes ouvintes que até então ouviam a pregação do evangelho, ele fica de cima do palco fazendo gestos pro guitarrista da nossa banda sentado na primeira fileira de teatro, para ajuda-lo a desmontar o som; olha a frase que ele usa de cima do palco, na frente de todos:  Vai ficar aí sentado! vem me ajudar: O CARECA LIBEROU...
Quando todo mundo presente no teatro ouviu, foi uma risadagem só; nesse momento o irmão mandou chama-lo! Marinho retorna ao irmão e diz: Fala aí careca; TÚ NÃO LIBEROU A PARADA!
 Deni, quando eu falei CARECA o irmão ficou ROXO, quase voou em cima de mim.
Aí o careca: tá maluco! eu não mandei ir lá atrás e retirar um instrumento de cada vêz. Cadê o Dennys!
Aí vem o poir de tudo... olha só que Marinho responde!: pro "MARACANÃ" ele não foi!
De futebol ele nem gosta?... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Me entregou!!!
 Que saudades dos velhos tempos, eram muitos risos e gargalhadas com o Marinho.

AS HISTÓRIAS DE MARINHO CARDOSO

Abrirei um parêntese nos meus contos de evangelismo a pedido da galera mais jovem, que são fãs do Marinho, (digo) dos fatos que viví com o Marinho; pois após sua conversão morou lá em casa por 8 meses, eu, Eliane, Vivi e Vinícius que convivemos com ele no dia a dia, demos boas risadas, igual ao Marinho não existiu, Deus quando fez jogou a forma fora, Marinho Cardoso só existe um, que tenho a alegria de relatar episódios engraçadíssimos que vivenciei ao seu lado, que bons tempos...
Quando aceitou a Jesus num final de semana passado com a turma do REDIL, num acampamento, nessa época fazíamos os encontros no Ciep da prefeitura, foi num destes encontro de jovens que Marinho foi impactado e inundado pelo amor do nosso Senhor Jesus Cristo, teve sua vida completamente transformada e eu que caminhei com ele neste processo inicial, pude ver como o cara mudou, ele respirava 24 horas por dia Jesus, nos meus ar-livres levava ele comigo a tira colo, usava minhas roupas, minhas botas de bico fino, virou meu discípulo em todos os sentidos, era meu calo, onde ia lá estava ele.
Ele era um rapaz loiro, bonitão de olhos bem verdes com o mar do Caribe, pois bem onde a dupla chegava impactava, as "minas" (como ele chamava as irmãs) sonhavam alto, era o príncipe encantado dos contos de fadas, o cara fazia maior sucesso em cada igreja visitada, cada evangelismo realizado tínhamos um grupo de fieis, a maior parte feminina não me pergunte porque!
Daqui pra frente vou contar os fatos vividos ao lado deste amigo e irmão, ele me chama de Pai, pois o que fiz por ele, foi de uma gratidão indizível, hoje Marinho é casado, e muito bem casado, pastor evangelista; o que vai pelas igrejas... vem na próxima eleição com vice prefeito de Belford Roxo do partido do cantor Vaguinho, está metido na política onde tem uma influência muito grande com diversos políticos famosos.
Aguardem, pois como foi muito solicitado pela rapaziada vem aí OS CONTOS DO MARINHO. valeu, um abraço.

domingo, 9 de outubro de 2011

COITADO DO MENDIGO, LEVOU A CULPA

Este fato aconteceu lá pelos idos dos anos 80 no nordeste do Brasil, foi a primeira vez que fui evangelizar o nordeste, na rodoviária de Campina Grande, onde o nosso destino final seria uma cidadezinha bem no interior do sertão nordestino chamada Aroeiras, foi lá onde tudo começou... um dia eu conto no meu blog o começo de tudo.
Eu e  João Matos meu amigo por vários anos de missões e olha que viajamos muitas vezes juntos com a finalidade de levar ao povo nordestino a palavra de Deus, eu pelos meus cálculos só pro nordeste viajei mais de dez vezes, no Brasil e no exterior foram diversos os episódios vividos que no decorrer dos anos irei postando as experiências no meu blog.
Este fato verídico, se deu numa madrugada fria na rodoviária de Campina, quando descemos do pau de arara que pegamos lá em Arapiraca, Maceió confesso que foi a viajem mais esdrúxula de minha vida, neste dia paguei todos os meus pecados, o buzão que pegamos, tinha de tudo que se possa imaginar, parecia a arca de noé, nossa viajem foi acompanhada por galinhas caipiras, d'angola, até leitãozinho viajou com a gente; sacos de batatas e mandiocas enfim tinha de tudo, a cada parada a turma subia pesado com seus apetrechos. Enfim que viajem dos sonhos... dos pesadelos, e bota pesadelo nisso.
Desembarcamos da arca em Campina e quando fomos comprar o bilhete do próximo buzão, observamos que não tinha mais, só as 5 da manhã  do dia seguinte e agora o que fazer, olhamos um para o outro o caso é procurar um abrigo...
Como nosso recurso não era lá essas coisas, decidímos não gastar com pousada, nossa POUSADA, seria alí mesmo a rodoviária onde passaríamos a madrugada até o próximo ônibus.
Fomos conhecer o que de bom poderíamos desfrutar da tal rodoviária que seria nosso local de estadia por longas horas, chagamos a conclusão que nada de bom tinha pra desfrutar, na sobre loja da rodoviária tinha uns butecos, bodegas e lojinhas de apetrechos nordestinos, foi quando o estomago começou a da sinal de vida, João Matos decidiu então se arriscar a comer um "cachorro quente", olha o nome da propaganda que estava na carrocinha, "CACHORRO QUENTE DO MAU",foi igual a tentação do Eden, ele comeu e me deu um pedaço, e pior que eu caí na tentação. kkkkkkkkkkkkk
Não sabíamos o efeito estufa que o tal cachorro quente do mau iria produzir algumas horas depois, efeito bomba de Hiroshima, aguardem o final...
Guardamos nossas bagagens no guarda volume que nos deixou livres para transitar várias vezes pela rodoviária, que não demorou muito estávamos sem opção de escolha, não tinha mais nada para conhecer e a noite ainda só estava começando.
João Matos escalou logo um banco para fazer de cama, e eu olhando a cena daquele meu amigo parecendo um desamparado da vida, decidi não ficar alí  e ir ver o trabalho dos amigos do correios, pois nesta época também trabalhava nesta empresa só que no Rio de janeiro, foi fácil logo fazer amizade pois o povo nordestino é de uma hospitalidade fora do comum. Passei a noite alí, no CDD da rodoviária ajudando meus companheiros de profissão, então lá pela manhã fui ao encontro do meu amigo de viajem, quando retornei ao local onde ele passou a noite dormindo, feito um sem teto, encontrei-o morrendo de rir, e perguntei o motivo daquele riso descontrolado, foi quando ele me confessou o crime.
Lembra daquele cachorro quente do mau de ontem, sim respondi, ele ressuscitou,  a noite e começou a latir foi uma revolução dentro da barriga do João Matos, mas só que ele esqueceu que estava dormindo na rodoviária, e a turma no nordeste acordam muito cedo, eles madrugam na rodoviária para irem para sua cidadezinhas no sertão e João dormindo como se fosse sua cama em casa, COMEÇOU a soltar os gazes produzidos pelo cachorro do MAU, e era só estrondo de trovão, ele havia se cobrido com seu paletó, fez do paletó seu lençol cobrindo a cabeça e esqueceu da vida, e toma trovão, ele contou que soltou muito, quando ouviu o burburim da agitação do povão, descobriu o rosto vagarosamente e olhou uma massa humana ao seu redor, eita ferro era muita gente; foi quando percebeu que aos seus pés, também dormia um mendigo, num sono profundo! num salto João Matos se levantou e exclamou: SEU PORCO, imundo!!!,
 vai peidar em outro lugar, vai!... coitado do mendigo, virou BODE EXPIATÓRIO. KKKKKKKKK
Imaginem só a cena, foi muito cômico, só o João Matos!

AS PERERECAS TAMBÉM LOUVAM

Confesso, este episódio ser um dos mais cômicos que pude presenciar em minha vida de evangelista, e detalhe, EU de frente para o povão, cantando os hinos e cânticos com minha banda, ter que segurar a onda para não rir, (coisa que confesso, não deu) as lágrimas rolaram e uma crise de riso bateu interrompendo momentaneamente o trabalho, até porque não sou de ferro, né sou humano...
Este fato aconteceu no largo da carioca, centro do coração do Rio de janeiro, numa tarde de quarta-feira como sempre fazíamos de frente para o prédio da caixa econômica; a roda já formada, o som dos cânticos animados rolando solto, a participação do povão era o carro chefe, todos já conheciam as musicas tocadas  e muita gente assistindo fazia o  trabalho de ar livre ser bem dinâmico. Como já relatei eu tinha uma equipe de ajudadores que me acompanhavam para onde eu ia,  por baixo uns cinquenta irmãos de diversas denominações evangélicas, uma turma fiel ao trabalho de evangelismo, sempre marcávamos o local e lá estavam com toda disposição possível. Observei que bem na minha frente um senhor bem arrumado, com trajes de crente, (paletó e gravata) era o que mais se despontava entre a massa, sua alegria em cantar era notável, seu semblante transmitia uma felicidade por participar da equipe, o irmão era felicidade pura, na hora de bater palma para acompanhar o compasso, lá estava ele com toda sua empolgação, o irmão dava GLÓRIA numa altura que quem estava do seu lado se assustava, era uns gritos de louvor que parecia que o mundo ia se acabar...
Foi quando derrepente, não mais que derrepente.... kkkkkkkkk
o GLÓRIA do tal irmão foi tão alto, mais tão alto, mais tão alto... que sua PERERECA (dentadura como se diz aqui no Rio de janeiro) deu um voo de sua boca e foi parar BEM NO MEIO da roda dos irmãos, caiu bem na minha frente.
Não sei se deu para você querido leitor vislumbrar na sua mente a cena, mas que quando lembro do tal fato morro de rir, escrevo isto com as lágrimas caindo no teclado de só lembrar. Imagina minha situação na hora, o coitado do irmão com a boca murcha, com cara de Madalena arrependida, e eu de frente com a situação, não querendo humilhar o irmão, (mais do que já estava humilhado)... me deu uma crise de riso que não conseguia parar de rir, o senhor deu uma carreira até dentadura numa fração de segundos ele como um atleta maratonista, abaixou-se catou a dita cuja e numa disparada saiu estrada a fora, que para nossa tristeza nunca mais foi visto, espero um dia encontra-lo no reino de Deus. Finalizando este (conto verídico) como disse no início um dos mais engraçados que já presenciei chego a conclusão que... as pererecas também louvam!
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O EXECUTIVO JESUS E OS PINGUÇOS

Este hilário episódio aconteceu na Cinelândia, bem em frente ao amarelinho (restaurante muito conhecido) no centro da cidade do Rio de janeiro. Esse dia foi o máximo de engraçado, quando dava a hora do ar livre as quartas feiras os mendigos se ajuntavam lá a nossa espera, quando o  Ford Escort Station despontava puxando um reboque com toda a aparelhagem de som em frente ao cine Odeon; a galera dos mendigos se prontificavam para todo tipo de ajuda possível, EU tinha uma congregação enorme de mendigos, homens de rua, alcoólatras  inveterados que desde de cedo já marcavam territórios lá em frente do tal restaurante famoso, a espera de mais um dia de evangelismo; quanta coisa boa EU presenciei naquele lugar...
Quando descia do carro, já os pedidos de hinos e cânticos a serem cantados no ar livre já estavam pipocando, por toda parte da minha congregação de rua, era batata! eu chegar e os pedidos já brotavam...
Montamos toda a aparelhagem (dava um trabalho! mas com a ajuda dos meus meninos se tornava fácil) tudo pronto para darmos início ao culto em pleno ar livre carioca, as músicas tocadas eram por todos curtidas; que massa humana se reunia todas as tardes de quartas- feiras, gente de todos os credos religiosos se reuniam alí com o propósito de louvar a Deus. Neste dia após os cânticos ministrados peguei o microfone para pregar a palavra, ia dar início a pregação, quando pra surpresa e susto da minha parte, surge do nada um EXECUTIVO, todo alinhado, terno bem composto, combinando com a gravata marrom, sua pasta 007 marrom combinava também com seu terno, tudo certinho sapatos engraxados, como manda o figurino dos executivos do centro do Rio de janeiro. Ele salta no meio da roda e começa a dar berros, a urrar feito um URSO feroz exclamando a seguinte frase:
EU SOU JESUS...  EU SOU JESUS...  EU SOU JESUS.
Eu que alí começara a mensagem, perdi até o fio da meada...
Quando os mendigos, já calibrados pelo o efeito do álcool, observaram que o indivíduo alí presente estava atrapalhando o bom andamento do culto ao ar livre, voaram em cima do Jesus, eu pude contemplar mais uma crucificação em plena Cinelândia, era a pasta do Jesus voando e se espatifando no chão, o Jesus com a cara toda vermelha de tapas, sua gravata virou do avesso, foi um verdadeiro linchamento ao Jesus de araque que aparecera numa fração de segundo e desaparecera do cenário todo desconjuntado, que loucura! esse dia foi marcante. kkkkkkkkkkkkkkkk

BAFO DE ONÇA

Este episódio aconteceu numa quinta feira, quando fazíamos os ar livres na central do Brasil, bem na hora do rush,(18:00hs), pegávamos o povão em cheio indo pra casa, bem na saída do metrô, (sem brincadeira era pra mais de 500 pessoas), aglomeradas assistindo o trabalho evangelístico que com muito louvor e pregação da palavra de Deus, era o ponto de encontro de muitos, que por alí passavam.
O trabalho naquele dia estava bombando, foi quando uma senhora de rua, negra, banguela, cheirando a álcool  aspecto esquálida com uma camiseta cortado na manga, onde seus seios murchos apareciam a cada movimento da dança, do som promovido dos cânticos do grupo de evangelismo, (alias o grupo era bem dinâmico e empolgado), reparei que o clima estava contagiado principalmente pela própria dançarina que surgiu do meio da multidão. A cada louvor suas coreografias mudavam, promovendo um espetáculo a parte do qual era esperado por todos nós do grupo, afinal o objetivo de todos nós era de levar aos perdidos a mensagem salvadora do nosso mestre. Foi quando chegou a hora da pregação da palavra, quando tomei o microfone e comecei a pregar; para surpresa de todos, ela sentou-se bem no meio da roda dando toda a atenção devida, como se fosse uma seguidora aplicada aos pés da cruz. Concluí a mensagem seguida de um apelo! e como não diferente da todas as vezes lá estava a dançarina aceitando o convite para entregar sua vida a Jesus. Era a primeira da fila, pronta para receber o perdão dos seus pecados. Quando iniciada a oração de confissão, EU  com os olhos bem fechados, compenetrado com Deus, (então, vai uma recomendação aos pregadores de rua,  nunca feche os olhos na praça para orar) voltando ao episódio, senti um leve toque e um ar quente de hálito de onça nas minha entranhas, era a velha sem dentadura com um bico bem cumprido, pois já que não tinha dentes tocou em meus lábios dando-me um selinho de gratidão por ter lhe proporcionado aqueles momentos com Deus, sei que com certeza nesta hora você leitor esteja rindo, pois foi o que presenciei dos que com os olhos abertos naquele dia alí na  central do Brasil oravam a Deus. A cena foi hilária e cômica pois até EU mesmo não aguentei e caí em muitas lágrimas de risos diante de Deus e de todos que alí presenciaram este ato. Quanto mico já paguei na vida.  kkkkkkk

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ENCARANDO AS FERAS

Quando entro no gabinete da diretora de zoneamento Olga ainda me lembro bem o nome dela, seu cartão de visita foi a seguinte exclamação: A quer dizer que estou diante do perturbador do centro da cidade né!
Quando ouvi esta declaração, sentir o maior orgulho de ter sido chamado de PERTURBADOR, lembrei logo do episódio bíblico que um profeta do velho testamento chamado Elias também foi chamado de perturbador, confesso que na hora que vivenciei isto pude perceber o quanto era útil para Deus e sua obra, foi um momento muito especial em minha vida, recordei-me do dia também em que fui convidado a ir a uma delegacia em um camburão da PM porque um desembargador cismou que meu trabalho de evangelismo na praça da carioca bem embaixo do escritório dele era o motivo de perturbação.
Quando os homens do camburão, acionado pelo tal desembargador chegaram, nos convidaram a da uma chegadinha lá na delegacia da praça Mauá, no trajeto eles relataram para mim e pra Donata do Paulo (que já partiu para a Glória, foi promovida) que eles eram também de Cristo e que só estavam cumprindo ordens; mas que, não concordavam com a arbitragem do tal desembargador. Ao chegar a delegacia, o delegado que também era Cristão disse na lata do desembargador que sua delegacia estava de portas abertas pra nossa equipe evangelizar que os presos dali estavam precisando muito de Cristo. No final o desembargador nos acusou de tirarmos luz para o trabalho de um poste da praça,  QUE CALÚNIA! mas só que o nosso pastor na época Pr: Eugênio todo certinho (como nunca vi nada igual) tinha em mãos a conta da luz paga, onde tínhamos um ponto de energia AUTORIZADO para realizarmos todas as quartas feiras das 10:00 horas até as 16:00 horas, local este, onde presenciei muita coisa de Deus acontecer, muitos milagres e maravilhas de  conversões de pessoas carentes de Deus no meio do coração do centro do Rio de Janeiro. Este dia com certeza ficou marcado em minha vida de evangelista. O tal desembardador não durou muito tempo, meses depois veio a notícia de seu falecimento! motivo doença. Que Deus tenha misericórdia dele, e guarde sua alma. 

O POR QUE DO TÍTULO DO BLOG

Minha praça preferida de evangelização por 25 anos

  Hoje 04 de outubro de 2011 dou início a uma saga de depoimentos vividos ao longo desses 31 anos de vida Cristã, onde vivenciei episódios marcantes no meu Ministério Evangelístico nas ruas, praças e locais de grande fluxo de pessoas dos quais pude experimentar o AMOR, o PODER e principalmente a presença do Espírito Santo de Deus. 
  No decorrer dos dias irei postando relatos emocionantes, hilários, transformadores que certamente cativaram sua leitura e atenção por essas palavras escritas neste blog.
  
  O porque do título? PERTURBADOR DA CIDADE

  Recordo-me que há alguns anos (e põe anos nisso, risos), estava eu e o grupo de evangelização (mais de 50 irmãos de diversas denominações) na Praça da Cinelândia em frente a ALERJ, em mais uma quarta-feira de evangelismo naquela praça onde sempre nos reuníamos com a finalidade de levar a mensagem cantada, pregada aos transeuntes do centro da cidade do Rio de Janeiro, quando um individuo acompanhado com 2 seguranças da guarda municipal, se dizendo o responsável pela fiscalização urbana me deu 2 baforadas de cigarro e me comunicou que o trabalho (o evangelismo) de ar livre não seria realizado naquele dia. Eu abaixado montando o equipamento de som nem lhe dei confiança, afirmando que o mesmo já era realizado há mais de 20 anos...Então ele me peitou e disse: Então vamos ver! Neste ínterim o povo começou a juntar, um aglomerado de pessoas curiosas para saber qual seria o desfecho final. O individuo citado era um senhor magro, alto e de uma certa idade, quando comecei a tocar ele acionou reforço da guarda, nessa altura a equipe que me acompanhava (que era um número expressivo) de irmãos de todos os segmentos da sociedade como: advogados, empresários, enfermeiros, e até um Coronel da PMERJ... 
  Quando os ânimos estavam acirrados, o Pastor da igreja chegou e eu já havia dado inicio ao trabalho como sempre fazíamos, ele (o pastor) começou a apaziguar a situação, que não era nada boa a altura do campeonato, foi quando ele (o pastor) me pediu para encerrar o evangelismo. 
  Eu indignado com a decisão tomada pelo Pastor pedi então que fizesse uma oração de encerramento! 
  Quando comecei a oração o cartão de apresentação do homem estava em minhas mãos e citei o nome dele em alto e bom som, relatando que naquele dia as pessoas que seriam atingidas com a mensagem do evangelho estavam sendo impedidas de receberem a palavra transformadora de Deus, devido a arbitragem do mesmo. Quando finalizei a oração e disse AMÉM o povo ao redor cercou o individuo e seus seguranças (já tinha chegado o reforço) e a massa humana pôs o homem pra correr da praça cercado de sua escolta. Isso é só o começo dos relatos vividos e presenciados... Na próxima postagem continuarei a segunda parte desse episódio, quando fui convidado a ir ao gabinete da Diretora de Zoneamento da Prefeitura, e assim encarei a chefe (Olga Bonstaing, ainda me lembro do nome dela), do tal homem que saiu corrido da praça. Aguarde o próximo relato e ficará sabendo o PORQUE do título do blog.